Originalmente conhecida por Mandalla's Band, desde 2022 a banda responde por Mandalla,
um power trio de Blues, Jazz e Folk composto por Thaise Mandalla (voz/cigar box/guitarra), André Lourenço (contrabaixo/samples) e Marco Guedes (bateria/samples)
A banda foi criada em 2017 por Thaise Mandalla, também compositora das canções, e desde então passou por diversas formações que circulou pelos principais palcos e festivais de Brasília – DF, cidade natal do conjunto.
Em 2018, a Mandalla, lançou seu primeiro material audiovisual, um EP de quatro faixas mais uma faixa-bônus gravado ao vivo no Clube do Choro de Brasília. Em 2019, lançou o single I’m Like Death, gravado por Frango Kaos (técnico do Hamilton de Holanda) e, em 2020, em pleno início da pandemia do coronavírus, o single I Arrived, gravado por Assis Medeiros (músico e jornalista da TV Senado). Ambos os singles contaram com videoclipe e com a participação de Milton Guedes, no sax e na gaita, respectivamente.
Aclamada pelas mídias do DF, Mandalla foi convidada por muitas emissoras de rádio, TV e jornais (Rádio EBC, Cultura FM, TV Justiça, Correio Braziliense, Metrópoles, entre outros)
e foi considerada pela CBN como uma das bandas de Blues mais promissoras do DF
Em abril de 2021 a banda lançou o single Cascas Artificias, com produção musical de Milton Guedes; em maio, seu videoclipe. Neste ano também lançaram o EP audiovisual DESPLUGADO MB - AO VIVO com três músicas inéditas - Esperança, Leve Só O Que Foi Bom e Nesse Mar.
Os lançamentos seguintes seguiram com o clipe da música Nesse Mar e depois o lançamento do single Desabafo da Madrugada, que também conta com um videoclipe.
Além dos lançamentos, o power trio Mandalla também teve os anos de 2022 e 2023 marcados por apresentações internacionais, no Quito Blues Festival, no Equador.
Thaise Mandalla pratica música desde a infância. Estudou flauta doce, percussão, violão e piano além de canto coral quando criança, tendo feito sua primeira apresentação aos dez anos no Teatro Municipal de Guaxupé – MG, cidade onde morou até os dozes anos quando mudou-se, juntamente a família, para Brasília – DF. Na capital cursou a Escola de Música de Brasília, onde continuou seus estudos no piano erudito e canto coral. Paralelamente participava dos festivais de Música do Colégio Dom Bosco, onde estudava, sendo premiada, com composições próprias, nos três anos consecutivos em que participou (2001, 2002, 2003).
Aos dezessete anos, começou a atuar profissionalmente no ramo musical de Brasília-DF apresentando-se em bares, pubs e festivais com o trio Simples Mente Livre, onde além de cantar, tocava percussão e flauta doce. Feitiço Mineiro, Festival Universitário de Música Candanga – FINCA, Festival Internacional de Cultura Alternativa – FICA (GO) e Festival de Blues de Guaramiranga (CE) são alguns dos lugares por onde o trio passou.
Também atuante no ramo das Artes Cênicas, Mandalla integrou grupos teatrais com nomes globais como Lucas Gouveia, Bernardo Felinto e João Campos, apresentando-se em palcos como do Teatro dos Bancários, Teatro Sesc Garagem e Centro Cultural de Brasília – CCB. Em 2006 formou-se em Artes Cênicas pela escola de teatro Cia da Ilusão, pela qual protagonizou o musical “Maria Padilha – Anjo & Demônio” na Sala Martins Pena do Teatro Nacional de Brasília, sob direção de Alberto Bruno e grande elenco.
Em 2015 assumiu o posto de baterista e, posteriormente, de vocalista na banda Sapiens, vencedora do concurso Brasília Independente da Rede Globo em 2014. Com a banda, participou do festival Quaresmada – QZO, que contou com nomes internacionais como Jess Cox, ex-vocalista da banda Tygers of Pan Tang (Inglaterra). Participou como baterista na banda Runnaways Tribute Brasília, composta exclusivamente por mulheres, no decorrer do ano de 2016.
A partir de 2017 passou a integrar, também como baterista, o trio de Dub, Ska e Jazz NUGGETZ, com Caio Bahia (guitarra/vocal) e o icônico Frango Kaos (baixo/vocal/synths e pedais). Com o grupo, apresentou-se em festivais renomados como Cena Contemporânea, Porão do Rock, Móveis Convida, Brasília Mais Que Digital, além do respeitado palco do Circo Voador (RJ). Em junho/2019 lançaram nos streamings o EP “Welcome Refugees”, composto por quatro músicas gravadas e produzidas por André Vasconcellos e Fabrício Matos (vencedor de dois Grammys Latinos) no Estúdio 2, no Rio de Janeiro – RJ e masterizadas por Idania Valencia no estúdio Sterling Sound (NY - EUA).
A fim de executar e registrar suas composições, Thaise formou a Mandalla’s Band, em meados de 2017, que passou por algumas formações até a atual. Nomes como Oswaldo Amorim, Marssal Leones, Carlos Beleza e Thiago Cunha foram alguns dos músicos que participaram da banda até a atual formação. Além das autorais, a banda propõe-se a fazer releituras de grandes canções dos estilos Blues, Jazz, Folk e RnB do contexto das Américas do Norte e do Sul.
Mandalla também é formada em Artes Visuais pela Faculdade Dulcina de Moraes e atua como professora de Música pela rede de ensino do Governo do Distrito Federal. Em 2020 formou-se em Violão Popular pela Escola de Música de Brasília.
Marco Guedes é músico e produtor cultural. Iniciou seus estudos em música quando tinha 15 anos, tendo a bateria como seu instrumento de referência. Formou com Toninho Maia e David Gueiros a Banda Chakras, a primeira da Colina (UnB), e entre elas a banda Manto e Vagabundo Sagrado, banda de grande sucesso na cidade.
Participou de gravações de discos de Wladimir Barros, Suzana Mares, Vagabundo Sagrado e do disco Brasília Explode Brasil, com a banda Manto. Dividiu o palco com Gilberto Gil e Cássia Eller e participou também de apresentações com as cantoras Vanessa Barum, Suzana Mares e com Milton Guedes – com o qual excursionou por vários estados do país.
Dentre as bandas que integrou em Brasília, além das já citadas, estão Pôr do Sol e James Tims, além das que ainda integra: Mandalla’s Band, Assis Medeiros e Balada Soul Academy.
Como produtor cultural, destaca-se o trabalho que desenvolve no Clube do Choro de Brasília há 19 anos, integrando a equipe que transformou a casa de shows em uma das maiores referências para a música instrumental brasileira no país.
Somam-se a isso 17 anos de experiência em produção cultural no cenário brasiliense em diferentes espaços da cidade como shoppings, restaurantes tradicionais, casas de show, teatros e empresas. Entre eles: produção musical na Confederação Nacional da Indústria CNI – “Entrega do Prêmio Senai de Reportagem”; “Exposição de 200 Anos da Indústria no Brasil”; premiação do evento “PSQE - Prêmio Sesi Qualidade da Educação”; “Encontro de Executivos Financeiros”; Produtor musical do evento Casa Cor; produtor cultural do Shopping Center Conjunto Nacional Brasília; produção do Brasília Music Festival I (Capital Inicial, Charlie Brown Jr., Fernanda Abreu, Titãs entre outros); produção e programação cultural da Festa do Restaurante Beirute 40 Anos; produção do projeto "Apareça na Praça" em Marliére – Minas Gerais, entre muitos outros.
Internacionalmente, destacam-se a produção de Hamilton de Holanda – Frankfurt, Viena e Istambul, e produção pelo Clube do Choro de Brasília com grupos da Escola Raphael Rabello – Montevidéu, Lima, Buenos Aires, La Coruña, Madri, Paris, EUA, Bogotá, Medelín, Santiago do Chile.
Como produtor cultural, trabalhou com artistas como Beth Carvalho, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Léo Gandelman, João Donato, Dominguinhos, Marcel Baden Powell, Paulo Miklos, Nando Reis, Sérgio Brito, Kiko Zambianchi, Renato Borghetti, Carlos Malta, Yamandú Costa, Guinga, Artur Maia, entre muitos outros.
André Lourenço iniciou sua vida na música em 1995, tendo aulas aos 11 anos de idade já tendo o contrabaixo elétrico como seu instrumento de escolha desde então.
Aos 12 anos ganhou seu primeiro baixo, sendo influenciado ao longo dos anos por diferentes estilos – do distinto fretless de Jaco Pastorius às linhas características de Geddy Lee e Chris Squire – e logo em sua primeira audição, aos 15 anos de idade, apresentou a desafiadora Teen Town (Jaco Pastorius). Por indicação de seu professor, foi convidado a integrar a banda The Memories, com a qual começou a se apresentar profissionalmente já aos 16 anos de idade – primeiramente como baixista e depois assumindo também os backing vocals, violões e bass pedals. O grupo focava em um repertório em que constavam clássicos dos anos 50, 60 e 70 – de Elvis Presley, Little Richard e Jerry Lee Lewis a James Brown, The Beatles, Led Zeppelin, Rush, entre outros – o que consolidou sua preferência pela mescla de jazz, soul, funk, blues e rock.
André permaneceu no grupo até meados de 2014, e ao longo de mais de 15 anos de atividade, além de participações como músico substituto de outras bandas, se apresentou nos principais e mais tradicionais espaços culturais, festivais e casas noturnas de Brasília, além de contar com shows em diversos locais e eventos fora da cidade e aparições na TV e no rádio. Entre eles, destacam-se os tradicionais Capital Motoweek, Ferrock Festival, Teatro Garagem, Royal Tulip, Clube do Choro de Brasília, Feitiço Mineiro, Velvet Pub, Terraço Shopping, Pátio Brasil e Florida Mall. Foi residente no Churchill Lounge Bar por mais de três anos e apresentou-se em pubs e restaurantes como Café Cancun, Frei Caneca, Don Taco Café, UK Brasil, Stadt Bier, Bucanero (onde foi convidado a integrar a banda oficial da casa), Carpe Diem, Bierfass, Old Barr e Galpão 17.
Realizou diversas apresentações fora da cidade, como Rock Store (Luziânia), Bolshoi Pub (Goiânia), Barra do Garças (MT), Corumbá (MS), entre outros. Nas mídias, participou de entrevistas e exibições nas redes Bandeirantes, RedeTV!, Record e Rede Globo.
Foto: André Lourenço